domingo, 23 de novembro de 2008

De olhos vendados

Mesmo de olhos vendados
Nos vimos
Eu a ti. Você a mim
Nada foi programado
Nem tramado
As coisas aconteceram
Porque tinham que acontecer
Fico sempre surpreendida
Com o caminhar do destino que une
Que é o mesmo que separa

Nós dois tão perto e tão distantes
Se vendo meio que de relance
Ambos apaixonados por pessoas que achavámos tão constantes
Me faz lembrar de um pensamento que escrevi
Jamais ousei em usar como lição:
"Se algo acaba é porque nunca começou e se algo recomeça é por que nunca acabou!"
E assim, sem nenhuma interrupção do destino
Nos encontramos
O silêncio que incomoda á muitos
Nos favorece e nos une cada vez mais
Seu espaço e o meu jamais serão invadidos
Sinto mesmo ainda tirando as vendas dos olhos,
O sentido verdadeiro e o valor deste silêncio
Que nos faz conhecer-nos mais e mais.
Espero não desencontrar, nem desviar do caminho
Espero que não desejes mudar a rota
Do sentido natural do meu coração
Que só deseja se entregar.

Malu Freitas
foto:google

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