sábado, 27 de dezembro de 2008

Poema do Adeus


POEMA DO ADEUS

Não te dou adeus, te dou até logo

Por não saber descrever nem dizer adeus

Não posso predizer o amanhã

Mas o hoje quero doar-te ao destino

Ele é sábio, sabedor do tempo

Transforma, retrata, modifica

Sou direta, talvez indiscreta

Se não sabes entender minha linguagem

Não saberá ler meu coração

Nem meus anseios, nem desejos

Talvez nem desejes sabê-los

Uma pena só sabemos sobre alguém

Quando temos que nos separar dos mesmos

Perder no jogo dos relacionamentos

Ganhei no jogo da sabedoria

Que tive em deixar-te

Saber recuar é a arte da guerra

Nem sempre significa perder

Pois bem, desculpa por tudo! Adeus não!

Mais até logo!

MALU FREITAS


Um comentário:

Anônimo disse...

É fato: O hoje é concreto, o amanhã é incerto.
Então para que serve o adeus? Seria um tanto vago usar esse termo. A vida é um círculo, sempre há retornos. Talvez o retorno seja diferente do esperado, mas ele chega, ele sempre chega. Talvez demore, talvez não, mas ele vem, sempre vem. E quando este vir, quando chegar, aproveite para fazer diferente, para muldar, moldar à melhor forma possível, para que não seja necessário despedir-se novamente, para que não precise esperar outra vez, para que seja lindo, empolgante, único.