sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Oceano que nos separa


Oceano que nos separa

Num mar noturno me coloquei á tua espera
Não olho a beira do mar
Olho para o horizonte
Penso que verei teu barco despontando em alto mar
Não ouço canto dos pássaros
Já é madrugada e só a Lua me contempla
Me ilumina. Ilumina o mar que traz você para mim
A esperar a beira-mar não serei a única
Mais serei eternamente sua
Pelo sentimento e pela espera
Olho o horizonte a lua que deita sob mim
Sua luminosa prata que reluz minha lágrimas
De saudades que te servem como farol.

Lua Cheia
De recordações minhas
De recordações de outros poetas
De recordações dos Imortais
Cheia de malícias e desejos
Somente Lua
Eu aqui a esperar até que a Lua caia
E o Sol renasça trazendo a esperança
De te ver de novo
Só a sombra na areia não muda
Riste atrás daquela que estará sempre a tua espera.
Até que o oceano não nos separe.

Malu Freitas
Foto: Google

Um comentário:

Anônimo disse...

Existem situações um tanto complicadas num relacionamento. Entre elas encontram-se coisas que, de uma forma ou de outra separam as partes. Talvez a distância, ou algum outro pormenor que pode ser visto tão grande, tão vasto quanto o oceano... tornando-se completamente difícil de ser solucionado, mas no fundo pode ser algo tão simples. Para se solucionar basta olhá-lo com a visão do esperança, do amor... e aí, tudo o que parece ser extraordinariamente imenso ao nosso modo imperfeito de ver, se torna tão pequeno que o solucionamos com facilidade, não deixando que isso divida ou destrua algo que é tão lindo e tão sublime quanto o verdadeiro sentimento do amor.