quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Crônica e Poema: A Espiã que te amava...(Baseada em fatos reais.)


Crônica - Cliquem na foto e leiam o poema.
A ESPIÃ QUE TE AMAVA
Uma doce e misteriosa espiã cruzou o caminho do coração de um espião que atordoado com seu perfume angelical e sedutor, com notas perfumadas de tangerina da Calábria, tomilho branco, açafrão, passando por longes aromas diversos como Lírio, orquídea maxillaria, Ylang Ylang deixando no ar vício misterioso de cedro, madeira de palissander, baunilha e carvalho.
Isso tudo vindo de uma mulher com fragrância floral oriental originada da luz e do mistério em um único lenço que voava até meu nariz agonizando meu olfato.
Neste aroma me perdera e a mesma se perdera ao meu.
Era uma noite de verão quando ela me localizou em um evento em que participara. A mesma mulher que me olhara, a espera de uma oportunidade para se aproximar.
Mais não se aproximou.
De fato somente soube quem era, após alguns encontros entre amigos onde fora apresentado a ela.
E meio que silenciosamente ela aproximou-se e com seu olhar deixou no ar uma doce lembrança de uma garota decidida de olhar penetrante.
Era ela... A espiã que talvez me amasse.
Eu um homem comum com pequenos vícios e muitas mulheres ao redor, logo me intriguei.
Quem era aquela que conhecia todos, porém ninguém a conhecia tão intimamente?
Então, após o olhar dela eu não seria mais um homem comum...
Eu seria sua isca, sua presa, sua vítima ou quem sabe aquele que a espionaria mesmo que distante entre sites de relacionamentos, blogs, eventos.

Nunca soube o que ela realmente fazia, já que a mesma escrevia poemas e contos.
Alguns de terror, vampirescos, estranhos em que nunca soube como entender de que forma ela roubaria minha alma.
Até achei engraçado no começo quando ela disse isso em um dos nossos encontros virtuais. Sim, virtuais. Fui cercado por ela de todas as formas. Gostava, mas ao mesmo tempo me incomodava, ao vê-la junto aos mesmos amigos.
Um dia ela roubou minha alma... Num dos nossos papos formais ela confessou que se tivesse que escolher só escolheria apenas a mim como amigo e homem, mas havia um, porém. Tinha me tornado amigo demais e a mesma teria outra paixão secreta que não me diria por achar audacioso demais e inconveniente. A tal informação sórdida.
Ganhei sua confiança e logo soube quem era... Ele era meu amigo e um amigo em comum a ela... Foi uma notícia em que no momento tentei entender, pois ela tinha conhecido ele antes de mim. Mais não entendia porque meu olhar “sedutor” não tinha funcionado com ela. Não foi o que ela me disse...:
“- Não querido! Foi esse olhar que me trouxe até você! Não tenho nada com esta pessoa que te falei apenas uma admiração que talvez, tenha confundido os dois. Ele pode até corresponder, sentir atração, mas não nos vejo juntos. Ele não seria o cara que se envolveria com uma mulher como eu. Acho que ele prefere as conquistas menos complicadas,rs.” Dizia ela.
Nunca achei que a tinha atingido. Porém, ela parecia determinada a me confundir. Um dia me deparei com realidades diferentes, ela se afastou e seu doce perfume ficou no tempo. Talvez no local. Soube que ela conhecera outra pessoa e que também não tinha dado certo, já que o meu amigo também apenas se envolveu "platonicamente" com ela nunca deixando de comentar o quanto ela era perigosamente sedutora.
Não acredito nas mulheres em geral, mas ela sempre me inspirou confiança, mesmo sendo apenas uma amiga em comum com meus amigos. Ela me confiara segredos que nunca confiou a nenhum homem.
Sinto não ter podido apoiá-la nos momentos que precisou e me pediu. Ela passou por fases difíceis e complicadas em que poderia ter ajudado. Mais estava tentando esquecê-la em outros braços maliciosamente complicados e não queria envolvê-la nisso tudo.
Talvez, um dia nos encontremos mais adiante.
Ela ainda me escreve ou talvez, sinto que me descreve em seus escritos.
Me espiava, espiava seus amores platônicos, ou talvez, não espiasse ninguém...
Nós mesmos que comprometidos com outras mulheres é que espionamos ela!
Ass.: O Espião que te amava.

MALU FREITAS
Qualquer semelhança é mera coincidência!

A Saga da "Espiã que te amava" continua no Blog:

2 comentários:

Aмbзr Ѽ disse...

nossa, que lindo. fiquei fissurada nessa história. demais. bjs

Blog Suicide Virgin

The Hi-Brazilian Blogger disse...

Neste mágico oásis, em meio ao deserto das ilusões humanas, os amigos se encontram. Observam, enquanto anoitece, as estrelas desenhando palavras, revelando mistérios. Compartilham de frutas secas e pães em forma de lua cheia. Conversam sobre as aventuras e desventuras do caminho. E, quando amanhece, cada um retoma seu rumo. Porém, nunca esquecendo que haverá um novo oásis, em algum ponto mais distante do deserto, onde eles se encontrarão novamente...

Um beijo carinhoso,

Mau.