domingo, 30 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Dica de Bruxa "A Face da Luz"
A Luz que emana da noite
Dos magos e bruxas
Dos covens enluarados
Nas comemorações dos equinócios e sostícios
Que unem almas encantadas
Encantadoras dos mortais
Magia. Berço dos Bruxos
Eclode a força da esquerda e direita
Que juntas tentam comandar os desmandos
Da maioria dos dementes que julgam o Mundo
União de Covens para uma magia completa
Forças Magistrais que são combatidas e usadas
Para que haja o equilíbrio das forças
Seres do mundo mais inóspito
Comparecem para desafiar, combaterem e serem combatidos
Por todas as forças que fazem a justiça
Pesando na balança da Verdade suas Intenções
Nos Oráculos vemos as almas e corações dos humanos
Não os use para fazer o mal, nem para buscar seu destino
Curiosamente para que não corra o risco de desistir
Do seu próprio destino
Use a força do bem para adqurir forças e as forças do mal para banir
Todo e Toda a ignorância dos seres malévolos que habitam este Plano
Parta em busca do seu GRAAL
Sem maltratar a Deusa Gaia
E sejas Feliz!
Malu Freitas
Medição do Tempo
Medição do Tempo
Queria nunca medir o tempo
Queria que nunca tivesse sido medido
Queria que nunca houvesse relógio
E que só olhando o céu
E ao acabar de fazer amor
Percebemos que o tempo passou
Fecho os meus olhos
Vejo quanto tempo perdido
Com coisas tão pequenas
Que verdadeiramente nunca existiram
Deixo minha mala no chão novamente
Só assim, percebi que viajei
Gotas de orvalho na sacada
Já é madrugada
Tomo um banho quente
Cheirando a macadâmia
Volto para cama.
Dormir e sonhar
Com o dia que jamais mediremos o tempo
Olharemos nos olhos e viraremos um para o outro
Apenas para nos amar sem pressa de acabar.
Malu Freitas
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
AMALDIÇOADOS POETAS
Amaldiçoados Poetas
Vivemos em muitos mundos
Levamos na ponta da nossa espada a palavra
Na força do escudo a boca que declama
Somos amaldiçoados
Vivemos a dor e a alegria dos desencontros
A vitória e a derrota
Ainda querendo mudar o mundo
Fazemos histórias, dedicamos poemas
Reconhecemos e as vezes somos reconhecidos.
O luxo dos inúmeros "vernissages"
Entre vinhos e políticas
Observamos a cara da maldade
Prefiro os amigos ébrios aos hipócritas
O cheiro do livro velho
Ao novo que não sai da prateleira
O ardor e a dor de amar
Do que a dor de não ter sido amada
As flores do salão de festas ás do sepulcro
A certeza de ter vivido tudo isso...
Do que a derrota de com toda a hipocrisia...
Não ter vivido
Nada
MALU FREITAS
Quem és tu por trás da máscara...?
Quem és tu por trás da máscara...?
Um ser ou um rato?
Alguém que se esconde por trás dos fatos
Que nunca consegue resolver
Alguém que nunca observou suas próprias atitudes.
Quem é você? Será que sabes?
Será que usas a mesma máscara?
Ou adquire uma para cada momento...
Ao qual lhes é oportuno?
Eu não as tenho...Digo-lhes...
Gostam de mim
Aqueles que sabem que nunca precisei de máscaras
Os que conhecem minha sinceridade estampada na cara.
Assusto, enfrento, mostro o quanto seres podem ser...
Marionetes do Destino
Pelas mãos dos outros
Seres Dominadores
Quem não tem personalidade
Precisa de máscaras
E quem tem personalidade
Só precisa usar sua verdadeira face
Pois, sua face é...
A Face da Verdade
MALU FREITAS
A FACE GÓTICA
A FACE GÓTICA
De relance
O que me chamou atenção
Foi o que haveria atrás desta imagem
A curiosidade me levou até a face gótica
A fúria nos teus olhos ao libertar seu amigo do perigo
Fez-me ver a grandeza do homem
Que é muito maior do que aparenta ser
Que ainda me fascina
Alto, forte de rosto afeiçoadamente forte e intrigante
Impõe pela beleza perversa e exótica
Toda uma imponência
Inerente ao teu ser
Muitos o temem por não conhecer
Pelo seu jeito taciturno
Gosto dos homens silenciosos
Mais eu ao menos nunca o temi
Então, consegui chegar no teu coração e descobrir
O mais terno dos homens
Divertido entre os parentes
E o mais sedutor entre os amantes
És uma mistura do belo e do exótico
Tens uma pele que me encanta
E quando retira toda esta armadura
És... Meu Homem Amado
Eu...
Sua Dama da Noite
MALU FREITAS
A POESIA E O POETA
A POESIA E O POETA
Somos o que pensamos
Acreditamos em um mundo melhor
E/ou que ao menos
Possamos melhorar o mundo
Com nossos sentimentos
Com nossos escritos
Temos a capacidade de ver
Nas melhores e piores pessoas
Suas almas e não suas vestes
Não o que consomem e o que merecem
Temos no coração a mágoa e o sentimento de gratidão
Sempre misturados
A força para lutar pelo que não nos agrada
Os poetas mais famosos
Morreram de amor ou por amor
Eram doces estranhos poetas
Seres mal compreendidos
E doadores de uma capacidade de amar inacreditável
Até quando odiamos...Amamos, nos forçamos a amar
Épicos, Odes, Acrósticos foram cuidadosamente
Escritos em nome do amor ou do ódio
Mesmo os poetas não sabendo como odiar
Assim, vai o poeta com suas manias
Excentricidade e fome de viver tudo de uma vez só
E sempre...
Sozinho com sua dor e seus poemas
Que servem para unir, encantar, conquistar
Na verdade, mesmo estando acompanhados
Somos poetas solitários
Em nossos sentimentos e desejos
Em nossas manias e neuroses.
Olhe o coração do poeta!
E não somente o que ele escreve.
Nem sempre ele consegue traduzir em palavras seu sofrimento
Beije a pessoa e não o poeta
Ame o ser humano que traz a alma do poeta e não o mito.
E assim, entenderás todos os "porques" de ser apenas ...
POETA
MALU FREITAS
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Como uma rosa....
Como uma rosa...
Me sinto
Preservada
Segura
Alguns ventos
Tentam me despetalar
Mais você parece nunca deixar
Que o vento me leve
Mesmo quando algo acontece
Para me despetalar
Oh! amável cavalheiro
Que jamais desiste
Na esperança de que a ventania
Jamais devastem teu jardim de rosas raras
Tenta sempre cuidá-las
Gosto de ser uma das tuas rosas
Assim como aquelas da tua família
Que tanto ama
Malu Freitas
Vinhos...Poemas e Beijos
Vinhos...Poemas e Beijos
Dou a ti meus mais novos poemas
Me destes vinhos, beijos e afagos
Quando fazia alguns deles
O cheiro de paixão no ar
O aroma do vinho ainda permanecia naquele beijo
Pedi que não me mandastes rosas
Por uma única razão...
Ganhava um monte delas
Quase todos os dias
Mais de alguém que um dia
Resolveu me despetalar como uma rosa.
Então, apenas me convencestes
Quando mostrou-me aquele jardim
Cheio de rosas e disse que jamais tiraria uma
Pois, já tinha a mim
A melhor das rosas do seu jardim
E logo, depois beijou-me com a promessa
De nunca deixar morrer o que um dia despertamos
Para que escrever poemas,
Se já tenho um que diariamente
Vais roubando meu coração
E colocando romance em cada olhar e gesto
Mesmo parecendo tão diferente
Nosso amor em pedaços
Me encanta e seduz
Quero continuar a ouvir a voz do meu coração
Que pede acompanhar-te e ouvir-te
Ler no teu lindo sorriso
A promessa de ter...
O melhor dos meus poemas e
E ser a melhor das suas rosas
MALU FREITAS
MEDITAR...
MEDITAR...
Tu me levas a meditar
Na sua presença
Que envolve meu ser
Chego a pensar loucuras
E tenho a vívida impressão
De que nos vimos
Na encarnação passada
E tão confuso era o sentimento que nos envolvia
Que chego a pensar que sempre fomos os mesmos.
Medito sempre mesmo em dias ruins
O que seria do destino se não houvesse o tempo
Isso me faz pensar que se o universo for realmente paralelo
Basta que eu acelere o tempo ou atrase
Serei capaz de dominar o destino
Complexo, mas não adverso
Nada mal experimentar
A priore quero mesmo é...
MEDITAR
MALU FREITAS
MONÓLOGO DO AMOR
MONÓLOGO DO AMOR
Sou capaz de imaginar e sentir o que é o amor.
Em letras maiúsculas e minúsculas.
Gosto de pô-lo em letras maiúsculas.
Parece-me mais evidente.
As vezes tem um gosto amargo, mas antes começa sempre doce e almiscarado.
Provoca ardor, odor, embora para muitos pareça insípido e inodoro.
Sinto que para mim chega a ser um doce veneno.
Quase nunca mortal, pois vivo amor, sou amor e sempre tento transmitir na minha simples linguagem verbal ou física o que é o amor.
Porém, nem sempre o sinto perto, por tê-lo dentro de mim.
Quando dou um pouco do meu amor, tento não deixá-lo a sua vista para que não roubem de ti o que te dei com tanto zê-lo.
Acabo por transformar o silêncio em segurança.
Aproveitam melhor os que entendem isso, nunca tomando por ofensa ou desvê-lo.
Que fazer? É a minha forma de amar...
Desejo sempre intensificar, mas sem suforcar e nem deixar que me sufoquem.
Pois o amor nada se pede e tudo que posso sou capaz de dar.
Ouço o clamor dos sinos, os olhares inusitados, o beijo envolvente e até o ciuminho provocado.
Tudo em poucas doses aquecem este sentimento que jamais será Uno.
Doce veneno, sabor amoral compartilhado.
O amor é realmente um caso a parte a ser estudado.
A mim, basta ser sentido, ouvido, aspirado, declarado.
Segue o rastro da paixão e quando não encontra o desvê-lo e a desonra; o rancor e o ódio; o desprezo e a raíva, continua sua doce caminhada para a eternidade.
Mesmo quase envenenada por este doce veneno, sigo sempre em busca de um amor maior que consuma todo meu ser, envolva-me nos "Umbrais dos Pecados" e que seja doce na loucura, infindo no prazer, exigente no querer, sensível no compreender, delicioso no amanhecer.
Para não morrer... Por Amor e sim...
De Amor
Doce Veneno & Doce Vício
MALU FREITAS
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Que nunca me faltem...
Pernas para seguir enfrente aos obstáculos
Minhas cruzadas de pernas para te enlouquecer
Forças para seguir-te onde quiseres ir
Beijos que tanto dá e que me faz tão bem
Abraços das suas pernas com as minhas que seduzem
Calor das suas á noite ao meu lado
Principalmente quando dormimos de conchinha
Desde que as viu
Jamais parou de falar
Não esqueces que tão minha quanto sua
Minhas pernas sempre irão te abraçar
Gostas tanto que resolveu na foto eternizar
E de tanto tocá-las, já sinto
Que elas só são minhas
Quando eu andar
Como uma possessão
Deixe-as um pouco comigo
Para que eu possa te acompanhar
Bota tua cabeça em meu colo
Que eu quero teu lindo rosto acariciar
Malu Freitas
domingo, 23 de novembro de 2008
De olhos vendados
Nos vimos
Eu a ti. Você a mim
Nada foi programado
Nem tramado
As coisas aconteceram
Porque tinham que acontecer
Fico sempre surpreendida
Com o caminhar do destino que une
Que é o mesmo que separa
Nós dois tão perto e tão distantes
Se vendo meio que de relance
Ambos apaixonados por pessoas que achavámos tão constantes
Me faz lembrar de um pensamento que escrevi
Jamais ousei em usar como lição:
"Se algo acaba é porque nunca começou e se algo recomeça é por que nunca acabou!"
E assim, sem nenhuma interrupção do destino
Nos encontramos
O silêncio que incomoda á muitos
Nos favorece e nos une cada vez mais
Seu espaço e o meu jamais serão invadidos
Sinto mesmo ainda tirando as vendas dos olhos,
O sentido verdadeiro e o valor deste silêncio
Que nos faz conhecer-nos mais e mais.
Espero não desencontrar, nem desviar do caminho
Espero que não desejes mudar a rota
Do sentido natural do meu coração
Que só deseja se entregar.
Malu Freitas
Máscaras da Lembrança
Não choras. Tu voltas
A viagem é pequena
Mais a saudade que brota em meu peito é grande
Suas lágrimas jamais serão de sangue
Apenas gotas salgadas dos olhos cor de mel
Aqui ficarei sempre á tua espera
Triste e vagando em minha solidão
Recolho-me ao meu castelo das ilusões
E mesmo trocando notícias e lembranças diárias
Aguardarei saudosa
Sua volta desta inóspita viagem
Caminharei sem destino
Como uma deusa vencida
Esbarrando em todos os portais
Sem entrar em nenhum
Enquanto em um lugar especial
Meu doce anjo
Zela mesmo que distante por mim
Malu Freitas
Sua boca...Doces palavras
Doces palavras
Delírios dos beijos
Lábios que prometem
Palavras só para mim
Desejos, Infindos, Sonhos
De ter-me. Sonho em tê-lo
Gosto de belos lábios
Sonho com seu lindo sorriso
Desejo essa boca sua que me faz pensar
No doce beijo que me destes
No escuro no dia do encontro
Beijo que desnudou-me
Tem gosto do proibido
Do silêncio
Que tanto busquei e poucos quiseram me dar
Tu és a boca que porta o silêncio
Tão necessário para nossa felicidade
Talvez, por isso agora tudo dê certo
E nada irá atrapalhar nossos momentos de silêncio.
Obrigado por silenciar
Meu nome não é mais saudade
Talvez seja agora...
Cumplicidade
Malu Freitas
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Guerreiros e suas Espadas
E somente se livra dela
Quando algo de muito ruim acontece
Ou quer celebrar mais uma loucura
É como um braço, uma perna
É sua maior conquista
Seu maior prazer
E quando sabe como dominá-la...
A tem em suas mãos não como brinquedo
Mais como uma eterna jóia
A primeira nunca será esquecida
A outras serão apenas consequências ou eternas ambições
Muitas vezes não importa a marca
O que importa é a magia que ela faz e o impacto que provoca.
Vendê-la é como decepar uma parte do corpo
Ao menos que seja por uma boa causa
E assim, segue seus guerreiros e suas espadas:
BELAS GUITARRAS
QUE JAMAIS SERÃO ESQUECIDAS!
E OS GUERREIROS DELAS TAMBÉM!
MALU FREITAS
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Autopoesia
ENAMORANDO A POETISA
Enamorar uma poetiza não é difícil
Mas carregá-la no Ego é pior
Estar sob seus caprichos de poeta
É algo quase narcisista
Beber de suas vontades
Um esforço desregrado
Quando deseja criar, seus sonhos e desejos.
Dominam-me... É quase uma personagem
Se as duas não fossem tão reais
Mostra que uma autora
Nunca conseguiria dizer a ninguém
Nem mesmo num confissionário
Tampouco no divã
Oh! Enamorada minha...
Oh! Deusa dos loucos e insanos...
Louca... Desvairadamente apaixonada pela vida e pelos mortais insensíveis.
Na incerteza de convertê-los...
De verdadeiros “bon vivants” a amantes apaixonados.
Cheia de defeitos e virtudes
Guarda na sua memória cada momento, cada poesia, cada poeta...
Cada gesto... Cada intenção... Cada ajuda... Cada beijo... Cada... Cada.
Transparente como uma fonte cristalina,
Sinceridade nua e crua, como um afiado punhal.
Esta és a sua poeta amiga ou amiga poeta...
A insana... Insone que descobriu na arte de escrever
Sua fuga para o verdadeiro Eu
Cheio de paixões turbulentas, trabalhos árduos, amizades fiéis e infiéis.
Turbilhão de pensamentos postos em letras, canções, versos e prosas...
Numa navegação em que muitas de suas vezes ficam à deriva esperando...
Onde ancorar.
*Malu Freitas por Malu Freitas
Autopoesia.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Agradecimentos aos Amigos...
Amigo...
Me destes acolhida. Quando precisei
Me destes teus ombros. Quando chorei
Me fizestes sorrir. Quando mais precisei
Me destes algo para comer. Quando eu mesma já tinha esquecido
Na minha agonia. Se me alimentei
Muitas vezes achamos que alguns estão interessados
Em apenas se aproveitar
Mais na verdade eles querem mesmo é mostrar o quanto são perfeitos.
Para ganhar um espaço a mais no meu coração
Substituíndo aquele que te deixou para trás.
Outros tentam ser amigos mais não conseguem
Por serem em muitas vezes tão artificiais.
Mais logo são descobertos tão quanto a falsa imagem que passa
Outros não conseguem por ainda amarem demais.
Seria muito bom se quem te fizesse chorar
Te acalentasse
Mais os que fazem chorar estão absortos em satisfazer
Seus desejos em apenas serem entendidos
E nunca os seus de te entender
Aos que ficam, preservam, cuidam...
Meu carinho e minha afeição.
Malu Freitas
Seres Humanos ou apenas seres?
Como decifrar os seres humanos se eles são tão complexos?
Talvez, por se preocuparem em predizer as atitudes do outro.
Mais do que sentir o seu próximo.
Os animais são diferentes...
Se cheiram, se sentem uns aos outros.
Seres humanos fingem apertando a mão.
Tentam colocar no outro a sua culpa.
Seus desejos são projetados no outro
Daí, acabam esperando mais do que desejam sem dizer o que sente ao outro.
Então, surgem as decepções e os atritos.
Na verdade buscamos no outro o que queríamos em nós mesmos.
...
Os seres irracionais após cheirarem seus parceiros, disputam território.
Se ganham, tornam-se respeitáveis senão respeitam o outro.
Jamais tramam contra o seu próximo.
E os racionais. Seres inteligentes?
Fingem ser cordiais, apertam ás mãos, disputam território,
com mecanismos inescrupulosos de disputas.
Não respeitam a integridade e o espaço do outro.
Pobres seres humanos...
Tantos séculos de aprendizado, existência
E uma conduta que nem chega a ser primata.
Valorosos seres irracionais
Que apenas demonstram em linguagem eficaz
Seus temores, alegrias, tristezas, astúcias e o principal:
SUAS INTENÇÕES...
MALU FREITAS
*P:S - foto: William Morva recebeu a sentença de morte por ter matado 02 pessoas no estado americano da Virginia, estava sorrindo e aparentemente muito feliz. Fonte: CNN
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Meu Doce Vício
Escrevo olhando paisagens ou não.
No guardanapo
E até no papel que forram seus cigarros
Uma doce compulsão
Meu doce ócio
Quero apenas decifrar meus sentimentos
Decifrar-me, decifrar-te
...
Minha doce presença um bálsamo
Sua presença pode ser um fato
ou uma consequência.
Adoraria que fossem os dois
Mais nem sempre são
Mais meu ócio criativo
É mais do que encantador e envolvente
É o despertar diferente que me faz viver
O Hoje!
Talvez o Ontem!
Mais nunca Deixar de Viver!
Quero muito, quero tudo, quero poder
Nunca parar de escrever
Afinal, és meu doce vício
Posso trocar os traficantes
Mais nunca a droga.
E assim, o tempo passa, amores surgem e vão
Tudo num doce escudo para me desviar
Do simples ato de diariamente
Me drogar... Lendo e escrevendo
Doce Vício que gera sempre uma doce aventura.
O Prazer da Escrita
Malu Freitas
*** O Ato de Escrever tem que ser direto sem rebuscados, escritos cheios de personalidade e fáceis de entender.
** POETAS e POETISAS DA NOVA ERA NÃO SE PREOCUPAM MUITO COM LINGUAGENS CLÁSSICAS. QUEREM ATINGIR APENAS SEUS SENTIMENTOS.
***ARTE CONTEMPORÂNEA NA ESCRITA PEDE PARA FAZER AQUILO QUE VOCÊ SENTE E NÃO O QUE É VIÁVEL E CORRETO.
****LIBERDADE DE EXPRESSÃO!
ARTE É SENTIMENTO (ALMA)!
Paixão entre Poetas *Poema para recordar...
Paixão entre Poetas
Apaixonou-se pela palavra
Quis conhecê-la, repousou em meus textos.
Nutriu-se das mais belas frases
Dei-te meu colorido a tua vida
Eu absorvi tuas melodias
Dramáticas, góticas, revoltas de sons.
Entre sustenidos, vibrattos, stacattos.
Vivi minhas melhores lembranças.
Fazer uma Ode a ti. Seria pouco
A curiosidade aumentou, atrevido se jogou.
No meu mundo incansável de palavras
Eu na melodia fiquei e dancei conforme sua música
Recebi suas músicas como "rosas em mãos de donzelas".
Recebi seu retrato e apaixonei-me de fato.
Não conseguia dormir e quase fugi do seu enlaço.
Adormeci nos seus braços
Poeta e músico, música na poetisa.
Ah! Que harmonia fazemos...
Que textos escreverei, com meu batom em seu corpo?
E se minhas palavras um dia te envenenassem?
Tenho a certeza de que mergulharia na noite
Vararia o dia e a noite a sua procura
E se não o achasse...
Mataria-me, pegá-lo-ia nos umbrais dos pecados.
Traria sua vida de volta, beijaria sua fronte.
Sugaria o veneno da sua boca
Para morrer das minhas do meu próprio veneno.
Malu Freitas
Foto:Google
P:S: Este poema foi feito entre 2007/2008 - Não sei bem. Só sei que foi uma fase em que estava mergulhada em meus escritos como sempre, porém num sentimento mais intenso que me permitiu descrever o que é apaixonar-se por alguém que respirou a mesma arte comigo. Dois poetas sendo uma poetisa e um poeta /músico). Nós os poetas somos sensíveis, autodestrutíveis em muitas vezes. Nos permitimos ir ao fundo do poço, mergulhar nos UMBRAIS OCULTOS da Alma.
Até que um dia meio que de repente, aparecemos lindos e belos como uma Fênix,rs (Desculpa os risos...Lembrei de algo!). Não temos medo de parecer rídiculos perante os olhos daqueles que nos invejam por sermos assim! Daí, fica o RECADO: AME SEMPRE! CURTA CADA MOMENTO E SE PRECISAR IR AOS INFERNOS PARA BUSCÁ-LO(A)... VÁ!
COM CERTEZA MESMO ESTE (A) NÃO MERECENDO, VOCÊ FEZ A PARTE DA SUA CONSCIÊNCIA E DO SEU CORAÇÃO.
SÓ NÃO CORRA OS RISCOS DE TENTAR CONSERTÁ-LO(A) OU MODIFICÁ-LO(A).