domingo, 12 de outubro de 2008

Infância...

Como a última criança... Vivi só, brinquei só, chorava só.
E pensava...pensava...pensava
Depois perguntava...perguntava...perguntava
Mais nunca gostei de quem me deixava sem respostas
Então, quando pude sair da toca sem ser vista
Fui em busca de respostas...
Até fugi de casa. Não cheguei a lugar nenhum e continuei sem respostas
Busquei em mim minhas respostas
E como sempre busquei tudo sozinha
Acostumei a arrumar a minha casa mental
Será que deu certo? Não sei...Nunca vou saber!
Sempre quis pensar junto, pois erámos seis
Mais cresci ouvindo: Você tem que crescer, se resolver, se arrumar
Sempre de uma forma docemente cruel
Quando chegava perto dos meus amigos
Nunca tinha coragem de contar nada
Por que eles estavam sempre ocupado em contar seus grilos.
Mais hoje cheguei a uma conclusão...
Meu jeito infantil esconde muitas vezes meu jeito mais adulto.
E assim, vou vivendo, curtindo e crescendo.
Como hoje Dia das Crianças que joguei areia no meu amigo em meio a risos que a dias não saiam dos meus lábios.
E disse a ele que a minha infância nunca vai passar
Nem quando tentam me modificar. Ainda sou

Uma Louca Criança
Malu Freitas

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